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26/01/2023

3 tendências em inovação para ficar de olho em 2023

O que podemos esperar no cenário de tendências em inovação para 2023?

2022 foi o ano do avanço imensurável das Inteligências Artificiais Generativas, falou-se muito de Metaverso apesar do assunto não caminhar o quanto esperávamos. Foi também o ano dos layoffs, do trabalho híbrido, NFTs, blockchain, criptomoedas… até a web 5 deu uma corrida nesse final de ano com a copa do mundo.

Diversas publicações destacam dezenas de tendências em inovação para 2023, neste artigo gostaríamos de falar de 3 delas, que parecem ser quase uma unanimidade, uma vez que permeiam – quase – todas essas publicações.

Inteligência Artificial Adaptável

Diferente da IA clássica, que é programada para realizar tarefas específicas de acordo com conjuntos de regras pré-definidas, a IA Adaptável (Adaptive Artificial Intelligence, AAI) é um ramo que se concentra em criar sistemas capazes de se adaptar e aprender continuamente ao longo do tempo.

Uma ótima ferramenta para exemplificar a Inteligência Artificial Adaptável é o ChatGPT, da OpenAI: um chatbot altamente responsivo que “aprende” a partir da interação com o usuário, tornando a experiência conversacional única. Esse tipo de ferramenta incorpora o feedback que recebe do ambiente operacional (ou neste caso, do usuário) e os utiliza para criar previsões informadas a partir dos dados prévios: desta maneira, as respostas serão cada vez mais personalizadas e específicas.

Superapps

Os superapps são o futuro da UX e surgem para simplificar as tarefas que realizamos no dia-a-dia. Mas o que define um superapp? Qualquer aplicativo que permita aos usuários acesso a múltiplas funções para as quais normalmente seria necessário instalar outras aplicações se insere nessa definição.

Combinação de recursos de aplicativo, plataforma e ecossistema em um único software, um superapp pode criar um ambiente ideal para, por exemplo, terceiros desenvolverem e publicarem miniaplicativos dentro da própria aplicação.

O primeiro app a adotar esse perfil foi o chinês WeChat. No início era apenas um app de texto e voz, mas evoluiu para rede social, envio e recebimento de pagamentos, plataforma de compras online e utilização de cupons, tornando- se parte da rotina de milhões de usuários no país. No Brasil, podemos citar o Magalu, por exemplo, que além de compras, o usuário encontra programa de benefícios, cartão de crédito, chip de celular e serviço de pagamento próprio (MagaluPay).

Em resumo, são apps que oferecem tudo em um único lugar, onde as operações são centralizadas, com menos informação e melhor experiência, o que leva a economizar espaço, dados e tempo. Segundo a Gartner, uma das principais empresas mundiais especializadas em pesquisa e consultoria em tecnologia da informação, até 2027 mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superapps.

ESG

A sigla pode até não ser nova, mas 2022 foi o ano em que o assunto virou pauta mundial e todos os negócios voltaram seus olhares para ela. Isso se deu porque cresceu a percepção de que negócios responsáveis por seus impactos socioambientais e que tenham governança corporativa transparente e ética não são apenas bem-vistos, mas também lucram mais.

Entre os pontos que comprovam a importância do ESG para os negócios, podemos listar:

  1. Credibilidade: as empresas que se preocupam com a ESG são vistas como mais confiáveis ​​e responsáveis ​​por parte dos consumidores, investidores e outras partes interessadas.
  2. Melhor desempenho financeiro: estudos têm mostrado que as empresas que se preocupam com ESG tendem a ter um desempenho financeiro mais estável e sustentável a longo prazo. Isso ocorre porque as empresas que se preocupam com ESG tendem a ser mais transparentes e ter uma gestão mais eficiente, o que pode atrair investidores e aumentar o valor da empresa.
  3. Responsabilidade social: as empresas que se preocupam com ESG são vistas como tendo uma responsabilidade social e ambiental, o que pode aumentar a satisfação dos funcionários e a lealdade dos consumidores. Isso pode levar a um aumento da satisfação do cliente e a um aumento da receita.
  4. Conformidade regulatória: muitas empresas enfrentam cada vez mais regulamentações e leis que exigem que elas tomem medidas para minimizar seus impactos ambientais e sociais. As empresas que se preocupam com ESG são mais propensas a cumprir essas regulamentações e, assim, evitar penalidades e multas.
  5. Preocupação crescente com a sustentabilidade: a preocupação com a sustentabilidade está crescendo cada vez mais entre os consumidores e os investidores. As empresas que demonstram preocupação com ESG podem se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e atrair consumidores e investidores que valorizam a sustentabilidade.

Ano passado o Ibrawork realizou o 1º Congresso Internacional de ESG para Cidades, antecipando a tendência para 2023, quando o hub planeja realizar a segunda edição do evento.

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