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06/09/2022

Você sabe o que é greenwashing?

Com o avanço da agenda ESG, e o claro posicionamento do consumidor de hoje, que não mais aceita empresas sem responsabilidade socioambiental, alguns negócios tentam mascarar suas agendas, com a ajuda de um marketing sem substância, para não perder esse público. É aí que acontece o greenwashing.

Do inglês “lavagem verde”, o conceito se refere a empresas, indústrias, organizações e governos que querem nadar na onda verde, mas sem se importarem, de fato, com as ações sustentáveis. É a falta de comprometimento e credibilidade que se reflete no mercado.

Por exemplo, grandes empresas que não têm, em sua base, uma agenda sustentável, mas que, para entrar na “moda” sustentável, lançam um produto “verde”, que representa pouquíssimo do faturamento total, para dizerem aos seus consumidores: “olha, nós temos um produto sustentável”, como uma bandeira para mascarar as práticas relacionadas aos outros produtos, que de verde não têm nada. As ações precisam ser representativas para não cair no greenwashing!

Pense assim: do que adianta uma empresa se posicionar como um negócio com responsabilidade ambiental e social se não existe, por exemplo, um cargo de governança para avaliar se os serviços terceirizados da empresa – ou mesmo os processos internos – são confiáveis e não desenvolvidos através de práticas nocivas e negligentes?

Ninguém, infelizmente, é 100% sustentável, mas incluir iniciativas sustentáveis – que realmente tenham peso dentro do negócio – na agenda (não só do marketing!) já mostra pro público um posicionamento positivo. Não é só vincular a marca à sustentabilidade! Os gestores precisam saber que se o consumidor de 2022 não aceita mais negócios tóxicos, no futuro muito menos.

O amanhã pertence aos negócios não só sustentáveis, mas transparentes em relação ao seu papel social. E não é à toa que o mercado hoje busca tantos profissionais especializados em ESG: as cidades e os negócios serão, cada vez mais, inteligentes e preocupados com socioambientalismo!